Festa da Sagrada Família de Nazaré

O Senhor aceita as boas intenções, os bons procedimentos, a sinceridade e a ajuda contra os inimigos, como ações justas e meritórias.
Abraão auxilia os prejudicados por roubos, assassinatos, liberta-os vencendo os maldosos, repondo a legalidade, resgatando os prisioneiros e castigando os traidores da usura e saque.
Respeita a aliança com seus amigos, reparte e só pretende aquilo a que tem direito. Isso agradou ao Senhor que lhe promete um desejado descendente, firma com ele uma aliança inquebrável.
Deus atende as queixas do primeiro patriarca do povo que convida a formar.
A atitude de Abraão, ensina-nos a:
Ouvir a voz de Deus e a ir em socorro de quem precisa,
A corrigir os que erram e a libertar os cativos das maldades,
A acreditar sempre na palavra de Deus que não engana, não erra e cumpre sempre, pois, no tempo devido e prometido, nasce Isaac.
Deus preparou a vinda de Seu Filho, o Messias, durante séculos e envia-o no tempo que julgou mais oportuno.
Foi herdeiro, aquele que resgata, vencedor dos inimigos do bem, operando a maior batalha contra os que desrespeitam Deus; ganhou pelos sofrimentos, paixão e morte.
Na atual revolução social, a célula familiar está particularmente em perigo. Seu direito tradicional, sua moral, sua economia, sua função são postos em discussão.
– Do ponto de vista moral, o divórcio, o espinhoso problema da limitação da natalidade, o aumento do número dos matrimônios fracassados obrigam os cristãos a retomar consciência de caráter sagrado da família cristã.
– São Paulo apresenta o amor dos esposos entre si para que a harmonia conjugal, querida por Deus, não seja desequilibrada. Para isto sugere uma terapia salutar: misericórdia e bondade, humildade, mansidão e paciência, e o cultivo da compreensão e caridade.
Cristo deu origem a esta instituição – o matrimonio – Sacramento – como fonte de graça, segundo o modelo do Seu amor pela Igreja. O amor conjugal é, portanto, um meio de santificação para o cumprimento dos deveres do estado conjugal (Gaudium et Spes, 48).
Estes deveres concretizam no estado conjugal dos deveres gerais, derivados da família do povo de Deus, como nos ensina a 2.ª Leitura da Missa de hoje (Colossenses 3,12-21).
A Família de Nazaré é o modelo de convivência e da mútua compreensão.
Este Evangelho de hoje (Lucas 2,22-40) apresenta, em sua primeira parte e na conclusão, a sagrada família cumprindo a lei, isto é, plenamente inserida na ordem social.
Tem um desenvolvimento teológico-pascal e a mãe aparece estreitamente unida, na dor, ao destino do filho. Jesus é aqui descrito como o Messias do Senhor, isto é, como o ungido por excelência, destinado a uma obra de salvação que cumprirá realizando em Si a figura do Servo sofredor.
Na Sagrada Família, como tidas as outras, há alegrias e tristezas, desde o nascimento até a infância e a idade adulta; ela amadurece através dos acontecimentos alegres e tristes para cada um de seus membros.
http://www.encontrocomobispo.org/

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